Que frase inspiradora!!

Published in: on maio 24, 2012 at 9:44 am  Deixe um comentário  
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A receita do mestre

 

O governo vai lançar o primeiro concurso nacional para  avaliar e selecionar quem dá aulas. Só falta decidir o que faz um bom
professor.

Uma professora dá aula em uma escola de Cajuru, São Paulo, município que
ficou em primeiro lugar na avaliação nacional de 2010. O desafio do país é
contratar bons profissionais

Quais são as características de um bom professor? Não existe uma receita definitiva. Mas especialistas defendem a ideia de que é possível  identificar algumas habilidades básicas: dominar a disciplina que ensina, conhecer as etapas do desenvolvimento dos alunos e saber lidar com a turma. Porém, não é esse tipo de professor que encontramos na maioria das salas de aula brasileiras. Por isso, a baixa qualificação dos profissionais do ensino é apontada como um dos principais fatores para a má qualidade da educação do país.

Agora, o Brasil pode ter uma chance de mudar. O primeiro concurso nacional para selecionar professores deverá ser aplicado a partir de 2012. A prova, elaborada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), ligado ao Ministério da Educação, avaliará os candidatos para a educação infantil e para o período de 1o a 5o ano do ensino fundamental. A ideia é que as redes municipais usem a prova voluntariamente.

A prova nacional é um avanço por dois motivos. Primeiro, deve melhorar os critérios de seleção. Hoje, a escolha é feita pelos municípios, os maiores contratantes de professores das séries iniciais. São mais de 5 mil redes municipais, cada uma com sua própria seleção.

Em geral, elas padecem de baixo investimento financeiro e falta de pessoal técnico para garantir a boa qualidade das provas. O segundo efeito benéfico da prova nacional é menos evidente e talvez mais importante. O exame vai forçar o país a definir o que esperar de um bom professor. É algo que nunca esteve no papel de nenhuma das diretrizes educacionais promulgadas pelo governo.

Em países com bons índices educacionais, como Chile, Canadá e Inglaterra, há parâmetros para a prática do ensino. Para chegar a uma lista de qualidades que todo professor deve ter, técnicos do Inep visitaram esses países e entrevistaram diretores de escolas brasileiras campeãs em aprendizado.

Também consultaram diversos especialistas em educação. E aí começaram os problemas. Os acadêmicos, ligados às faculdades de pedagogia não gostam da ideia de uma receita. “É difícil definir o que é um bom professor objetivamente, sem levar em consideração fatores externos, como as condições socioeconômicas dos alunos”, diz Dalila Andrade Oliveira, presidente da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação.

Ela questiona a necessidade de o professor conhecer a própria matéria que ensina. “O professor pode não dominar o conteúdo, mas saber ouvir e ser sensível aos alunos.” As associações acadêmicas marcaram um seminário, no final de maio, para analisar a proposta do MEC e dar sugestões de como a prova nacional poderia ser formulada. Quem precisa de bons professores agora diz que não pode se dar ao luxo de longos debates. “Essa prova é uma necessidade imediata”, diz Cleuza Repulho, presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação. Ela defende a ideia de uma referência objetiva para qualidade dos professores. “Para quem não sabe cozinhar, seguir uma receita garante que o resultado não será desastroso.”

A prova de seleção, sozinha, não vai salvar as escolas brasileiras. A carreira docente precisa ser mais atraente para que os jovens talentosos queiram dar aulas. No Brasil, segundo o Inep, a maioria dos que optam pela carreira docente está entre os alunos com piores notas no ensino médio.

Esses jovens poderiam ser atraídos por melhores salários e por um sistema mais justo de remuneração, que afasta os ruins e premia os melhores profissionais. Mas agora, pelo menos, já vai dar para saber o que cobrar em sala de aula.

Camila Guimarães
Weber Sian
Fonte: Portal Revista Época 21/05/2011

Para pensar

Professores são obsoletos

A Westinghouse era um gigante nos anos 20. Numa fábrica com 12 mil funcionários, conduziram uma experiência seminal. Aumentaram a iluminação e a produtividade aumentou. Depois, voltaram ao que era. A produtividade aumentou mais! Esse experimento provou que a intervenção gera mudanças temporárias, e não difere dos empresários que intervêm em escolas.
No começo a diretora faz cursos de gestão, aparecem computadores e reciclagem para professores. Com o tempo, tudo volta ao que era. E os valores que são colocados nessas escolas “mexidas” tornariam o orçamento da rede publica inviável, portanto, são artificiais.
Duas boas entidades, Instituto Ayrton Senna e Todos Pela Educação colocaram pesquisadores para achar o denominador comum de centenas de estudos sobre melhorias na sala de aula -o resultado, logicamente, não passa de um conjunto de platitudes.
São quatro as conclusões: um, o professor tem que ser bom. Os 20% melhores ensinam mais do que os 20% piores. Ué…
Segundo, que turmas menores aprendem mais -ou seja, não é bom ter 48 alunos na classe. Certo.
Terceiro, que é melhor que a turma seja homogênea -se for para aprender mais matemática e português-, mas seria melhor que fosse heterogênea -se for para outras matérias. Ops…
Quarto, que alunos aprendem mais se houver mais aulas.
Hmmm… Sei que faço uma caricatura, mas não difere disso. A culpa não é dos empresários -têm boas intenções-, mas cabe lembrar que 92,3% das empresas quebram ou são vendidas a cada 20 anos, o que sugere que o empresário tem dificuldade de entender do seu próprio métier, quem dirá educação.
Que empresários escolheriam um professor de sociologia, depois um torneiro mecânico e por fim uma guerrilheira para comandar o país?
Teriam acertado na mosca, o país nunca andou tão para a frente.
Perguntei, numa palestra em Londres para 59 ministros de Educação: por que as férias são tão compridas no verão? Nem um deles sabia -é assim porque as escolas eram rurais, e os pais precisavam da criançada para ajudar na colheita, por dois meses. É assim até hoje.
Melhorias marginais na escola são como motor novo e pintura metálica num Fusca 77.
O papel do professor está obsoletado. Pede-se demais: que entenda de uma matéria, mas cruze com outras; que saiba manter 39 meninos quietos; que lide com as sacanagens da carreira, com diretoras ranzinzas e pais perdidos; e ainda aprendam tudo sobre bullying e “bullshit”.
Os investimentos e estudos deveriam ir para formatos novos, com professores virando os tutores esclarecidos da paideia grega e chamando à escola os milhões de recém-formados e aposentados que poderiam partilhar suas paixões.
Ficar tirando a média de um conceito medíocre é inócuo. Correr atrás de resultados melhores no Pisa parece avanço, mas não passa de uma polida no capô do Fusca.

RICARDO SEMLER, 51, é empresário. Foi scholar da Harvard Law School e professor de MBA no MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts). Foi escolhido pelo Fórum Econômico de Davos como um dos Líderes Globais do Amanhã. Escreveu dois livros (“Virando a Própria Mesa” e “Você Está Louco”).

Por uma educação tupiniquim

O grande desafio nacional é descolonizar-se, encontrar a nossa identidade de pensamento e deixar de lado o sentimento generalizado de menos valia

Volta e meia somos comparados com países do exterior, no que diz respeito às questões educacionais. Os avaliadores, com todos os números disponíves, afirmam que na Finlândia sim, existe um excelente sistema de ensino. Que na Coreia do Sul sim, investiram nas salas de aula! Que na China sim, sabem o que é formação docente! Somos comparados com Canadá, Japão, Nova Zelândia, Austrália, exemplos distantes que deveríamos seguir de perto! Somos os perdedores internacionais. Os retardatários. E nos sentimos humilhados, enfim, quando nos dizem que no Uruguai e no Chile os alunos têm melhor desempenho na leitura e na matemática do que os nossos. Somos líderes na economia dentro da América Latina, mas deficitários no campo educacional.

Ainda carregamos a sensação dos colonizados. Trazemos na alma a marca dos que estão sempre em desenvolvimento, sempre na metade do caminho. Ainda ficamos fascinados com os parâmetros que vêm de fora. Com as pesquisas realizadas nos Estados Unidos e na Europa. Os critérios baseados em experiências e sucessos estrangeiros nos parecem decisivos e inquestionáveis.

Leitura colonizada
Para verificar se esse complexo de colonizados persiste entre nós, vejamos nas listas dos mais vendidos que livros (de ficção e não ficção) têm recebido destaque entre nós recentemente. Há um Querido John, e não um Querido João. Há mais de dois anos compramos A cabana, de William Young, e muitos ainda querem saber o que existe lá dentro. Parece que a leitura preferida da maioria daqueles que têm dinheiro e tempo para ler gira em torno de nomes como Nicholas Sparks, Elizabeth Gilbert, James Hunter, Sherry Argov…

Nem sempre é assim, obviamente. No momento em que escrevo, padre Marcelo Rossi é um campeão de vendas com seu novo livro, Ágape (prefácio de Gabriel Chalita), leitura de cabeceira na casa de muitas professoras brasileiras. Outro autor nacional em evidência é o educador Mario Sergio Cortella, cujos textos estão sendo lidos e recomendados (o que é salutar) no âmbito empresarial.

A leitura colonizada é reflexo de nosso hábito de valorizar o conhecimento sobre o não brasileiro. O prestígio que dá estudar outros idiomas suplanta o dever de termos maior intimidade com nosso próprio idioma. Há quem torça o nariz quando ouve a provocação de Nelson Rodrigues, dizendo-se linguisticamente monogâmico por só conhecer e praticar a língua portuguesa.

Leitura colonizada, visão de mundo colonizada, não é de surpreeender que nos sintamos diminuídos quando percebemos sobre nós os olhos dos avaliadores externos.

Complexados, estamos sempre correndo “atrás do prejuízo”, triste objetivo esse (o prejuízo) que nos restou perseguir, frase associada a outra, bem própria dos subalternos, “desculpe qualquer coisa!”, proferida antes que o açoite nos atinja.

Educar à brasileira
Recomendo leitura e estudo de um livro decisivo para a nossa autocompreensão: Crítica da razão tupiniquim, do catarinense Roberto Gomes, publicado em 1977. Não constou nem consta dos livros mais vendidos, mas certamente (já chegou à 12ª edição) terá mais vida do que vendas. E pode nos tirar as vendas dos olhos e a trava da língua.

O livro trabalha a questão de uma filosofia genuinamente brasileira. Como pensar de modo brasileiro? Suas considerações são inspiradoras. Como educar de modo brasileiro? Pensemos na piada brasileira. Não a piada alienante. Ou a piada agressiva e zombeteira. Pensemos na piada que faz “cócegas no raciocínio”, título de um livro de tiras e cartuns de um chargista adolescente, João Montanaro, que, embora muito jovem, já trabalha ombro a ombro com nomes importantes do humor jornalístico.

Aliás, só o fato de unir palavra tão séria, “razão”, a adjetivo com uso tão pejorativo entre nós, “tupiniquim” – essa união já pode soar como uma forma de fazer piada e desprezar toda a tradição ocidental do pensamento. E não é bem assim. Trata-se apenas de encontrar nossos próprios atalhos. Nosso próprio jeito de fazer, escrever, ensinar… e avaliar.

Uma educação tupiniquim será uma educação marginal. Estará atenta ao avesso das coisas. E saberá valorizar o que permite diálogo e encontro com a nossa própria realidade.

Sem tanta preocupação em “assimilar” o que vem de fora. O que vem de fora será tratado com respeito. Com hospitalidade. Mas por que não virar do avesso o velho provérbio e afirmar que quem faz milagre, e milagre dos bons, é o santo de casa?

Estas palavras de Roberto Gomes podem estimular uma reflexão mais nossa, mais tupiniquim:
[…] Do ponto de vista de um pensar brasileiro, Noel Rosa tem mais a nos ensinar do que o senhor Immanuel Kant, uma vez que a Filosofia, como o samba, não se aprende no colégio.

E o que poderia a escola brasileira ensinar? Qual a contribuição da faculdade brasileira?

Em primeiro lugar, aprender a ser brasileiros. Muitos brasileiros no passado desejaram ser não brasileiros. Ainda hoje, entre nós, e entre os intelectuais de modo mais notório, aprova-se quem se apega a teóricos de fora. Quem vai estudar no exterior sempre volta mais sábio do que os pobres tupiniquins.

A razão tupiniquim não é xenófoba. Aliás, gosta muito de alimentar-se antropofagicamente de novos colonizadores. Nosso modo de educar deverá largar a mão da Mãe-Europa e do Tio-EUA. Andar com as próprias pernas e pensar por conta própria (e como poderíamos pensar por “conta alheia”?).

Educar à brasileira será tão legítimo quanto educar ao estilo coreano ou canadense ou finlandês etc., contanto que cada estilo se realize dentro de suas circunstâncias concretas. A condição necessária para que haja bons resultados educacionais em qualquer país é que em cada país as pessoas se deem conta de suas peculiaridades.
Além de aprender a ser brasileiros, precisamos (outra inspiração do livro de Roberto Gomes) inventar uma pedagogia que converse com o não pedagógico, com as nossas referências, com as nossas imagens e saberes: a música, a culinária, o futebol, a dança, a nossa farmacopeia, a roupa, a arquitetura, a rede (a de deitar, mas também a nossa internet!), a nossa tecnologia, a nossa ciência, o jeitinho, as gírias, a literatura, a telenovela…

Se não aceitarmos o desafio da originalidade, da autovalorização sem ilusões, estaremos condenados ao que Roberto Gomes chama de “globocolonização”. Estaremos sempre na dependência da aprovação alheia. Na periferia envergonhada do mundo.

* Gabriel Perissé (www.perisse.com.br) é doutor em Filosofia da Educação (USP) e professor do Programa de Mestrado/Doutorado da Universidade Nove de Julho (SP)

Lei do Caminhão de lixo

“Um dia peguei um taxi para o aeroporto. Estávamos rodando na faixa certa, quando de repente um carro saltou do estacionamento na nossa frente. O taxista pisou no freio, deslizou e escapou do outro carro por um triz!!! O motorista do outro carro, ficou xingando, irado!Ele estava realmente com pressa! Muita pressa! Mas o taxista apenas sorriu e acenou para o cara, fazendo um sinal de positivo. E ele o fez de maneira bastante amigável! Indignado lhe perguntei: – Porque você fez isto??? Este cara quase detona seu carro e nos manda para o hospital!!! Foi quando o motorista do taxi me ensinou o que eu agora chamo de “A Lei do Caminhão de Lixo.”

Ele explicou que muitas pessoas são como caminhões de lixo. Andam por ai carregadas de lixo, cheias de frustrações, cheias de raiva, traumas e de desapontamento. À medida que suas pilhas de lixo crescem, elas precisam de um lugar para descarregar, e às vezes descarregam sobre a gente!!! Se isso acontecer, Não tome isso como pessoal! Isto não é problema seu!!! Apenas sorria, acene, deseje-lhes o bem, e vá em frente!!! Tudo que vai…volta!!! Não pegue o lixo de tais pessoas e nem o espalhe sobre outras pessoas no trabalho, EM CASA, ou nas ruas! Fique tranquilo… respire fundo… E DEIXE O LIXEIRO PASSAR!

O princípio disso é que pessoas felizes não deixam os caminhões de lixo estragarem o seu dia. A vida é muito curta, não leve lixo. Limpe os sentimentos ruins, aborrecimentos do trabalho, picuinhas pessoais, ódio e frustrações… Ame as pessoas que te tratam bem, e trate bem as que não o fazem…tudo que vai… hora ou outra, volta!!! A vida é dez por cento (10%) o que você faz dela e noventa por cento (90%) a maneira como você a recebe.”

Desconheço o autor.

Published in: on março 31, 2011 at 9:23 am  Deixe um comentário  
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Descubra sua geração no atual momento social

 02/03/2011 

Estudiosa afirma que onde há convívio social também há choques de gerações. Antes só utilizado pela área de recursos humanos, o estudo das gerações ganhou importância entre os que se vêem em conflitos com pessoas de faixas etárias diferentes.

De acordo com especialistas, o intervalo entre as gerações ficou mais curto, provocando uma revolução comunicacional. Saiba como lidar com essas diferenças. De acordo com a visão da famosa estudiosa no comportamento de gerações Eline Kullock, presidente do Grupo Foco e autora do blog “Foco em Gerações”, onde houver convívio social e relações hierárquicas de poder, há choque de gerações. Portanto, as igrejas não estão livres disso.

Um dos exemplos clássicos de conflitos de geração está nos conflitos entre a geração nascida na época entre as duas guerras mundiais e as gerações subsequentes. “Pessoas nascidas até 1940 viveram períodos de guerra, onde o militarismo viveu seu auge. E como herança militar, sempre são conservadores e privilegiam a hierarquia de poderes. Estão entre o que chamamos de ‘Geração Veterana'”.

Como as gerações seguintes são geralmente menos conservadoras, os conflitos se estabelecem. Segundo Elline Kullock, “nos acontecimentos de cada época está a chave para entender a cabeça de cada geração. Cada uma delas passou por acontecimentos econômicos e culturais específicos, que fizeram com que os comportamentos se dessem de forma distinta”. Sendo assim, pode-se detectar muitas gerações distintas convivendo em 2010. Por exemplo, os Baby Boomers.

Na metade dos anos 40, terminou a Segunda Guerra Mundial. Com a volta para casa dos soldados americanos, houve nos Estados Unidos um Baby Boom (explosão de bebês). As muitas pessoas que nasceram logo após a guerra foram denominadas então de Baby Boomers. É uma geração nascida entre as décadas de 40 e 50, e que se caracteriza por dizer “Não” a guerras.

Especificamente no Brasil, os jovens dessa geração ainda enfrentaram a ditadura e muitos lutaram contra os militares, por isso costumam ser exigentes, sistemáticos e às vezes centralizadores. “A ideia da geração BB era construir uma carreira que fosse sólida e com ampla fidelização ao trabalho. O poder e o saber para eles são tudo”, exemplifica Kullock. No final dos anos 60, o Brasil ainda era censurado com a ditadura, mas os nascidos a partir desse período seriam os jovens que viveriam o momento “Diretas Já” e que veriam a tecnologia entrar de vez em casa com os videogames, videocassetes, fax e telefones sem fio. Eles viram diversas moedas no Brasil e conviveram de perto com a crise inflacionária. “Essa geração é apegada a títulos e cargos. Gosta de deixar clara a posição em que está, até porque dá muito valor ao trabalho que o levou a conquistá-la”, atesta Renato Trindade, presidente da empresa de pesquisa Bridge Research, que presta serviço de inteligência na área de tecnologia, em entrevista ao Jornal da Globo.

A geração seguinte cresceu em um país que já era uma democracia e uma economia aberta. Nos anos 90, o Brasil passou a ser economicamente respeitado após o Plano Real e a Internet abriu as portas do mundo para a Geração Y, o foco dos estudos de Eline Kullock. “Essa geração é fruto da revolução tecnológica, é uma geração verdadeiramente multimídia. Eles trabalham, estudam, ouvem música, vêem TV, tudo ao mesmo tempo. Também têm pressa para conseguir reconhecimento e crescimento profissional e mudam de emprego com facilidade quando não estão satisfeitos”.

Essa seria uma das razões por que aparentemente jovens dessa faixa etária costumam mudar de denominação com muito mais frequência. Eline salienta que normalmente um Y “não dá muita bola para hierarquia” e, por ser participativo, desenvolto, “ligadão” e íntimo da tecnologia, “está sempre em meio aos conflitos entre gerações, principalmente por ser questionador e lutar para ter sua visão aceita”.

A Y Cléia Maier, membro da AD em Blumenau (SC), é formada em Ciências Sociais e atua na área de recursos humanos, onde paulatinamente percebe a diferença de gerações. “Há um modo muito peculiar na forma de cada uma lidar com o mercado de trabalho. Hoje, nós, os jovens, temos possibilidade de opinar em reuniões, sermos ouvidos por diretores. Épocas atrás, isso não existia. Alguns ainda usam expressões do tipo ‘No meu tempo era melhor, era diferente’, mas quase sempre é para se autoafirmar. É imprescindível uma troca de experiências”, reflete Cléia.

Fonte: O Diário do Norte do Paraná

Mãos cheias

“Ao final de uma aula, como você espera que seu aluno vá embora?

Espero que ele vá de mãos cheias, cheias de conhecimentos ‘frescos’, recém construídos, de desejo de aprender mais, de vontade de melhorar o mundo.”

Raquel C. F. Sanches

(Trecho de uma aula no Programa de Mestrado em Direito do UNIVEM,

na disciplina de Didática do Ensino do Direito. Abril/2010)

Published in: on abril 27, 2010 at 4:11 pm  Comments (1)  
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